Bateria esgotada?
Ter uma tomada de corrente sempre à mão
começa a ser um recurso de primeira necessidade. Chegou o momento de saber
porque é que uma bateria de um smartphone dura tão pouco tempo.
Baterias que se obtêm
da energia do açúcar, de uma gota de água, de areia da praia ou que se fabricam
com madeira. Não são ideias estrambólicas, mas sim projectos reais em que estão
trabalhando equipas de investigação de varias universidades de todo o mundo
para atenuar um dos maiores males dos dispositivos moveis: O escasso tempo que
podemos usá-los sem o incómodo aviso de que a carga da bateria está a terminar
e que possa acontecer o pior, passar umas horas sem acesso ao nosso smartphone.
Os atuais telefones
moveis permitem-nos fazer quase tudo nesta sociedade híper conectada. Para que
cumpram as espectativas que depositamos neles, há que sair de casa com a carga
a 100% ou, contar com uma alternativa, se esse dispositivo precisar de mais
atenção que o habitual. A pouca duração das baterias é um problema pendente dos
fabricantes. Torna-se inevitável perguntar, porque é que, se o resto das
tecnologias avança tão depressa, porque é que não acontece o mesmo com as
baterias? Uma das respostas mais recorrente, é que agora os telefones são mais
sofisticados, utilizamos para mais coisas e, portanto requerem mais recursos.
A duração da bateria
depende em grande medida das prestações do hardware do smartphone (maior ecrã,
maior consumo, por exemplo) da optimização do sistema operativo, e da
eficiência das apps utilizadas, e também do uso que os utilizadores fazem com
elas, não é o mesmo uma pessoa que está continuamente a utilizar o GPS e a
ligação de dados e outra que só utiliza mensagens.
A imposição do Design
O design dos
aparelhos móveis é sem dúvida, o que se impõe sobre todas as razões. Se queremos
dispositivos mais finos, parece difícil caber lá dentro baterias de grande
capacidade. Hoje em dia o critério de escolha de uma bateria é o tamanho do
ecrã que por sua vez influencia o Design final do equipamento. Tendo em conta
que o mínimo que se exige actualmente é um tamanho de 4”, sendo a média cerca
de 5”, e alem disso procurando um Design diferenciador e minimalista em peso e
espessura, faz com que as baterias utilizadas nestes casos não superem os
2500mAh. De todos os componentes que integram um smartphone, é o ecrã táctil o
que mais recursos gasta. Com a chegada destes a duração das baterias baixaram
substancialmente nestes dispositivos. Muitos recordam co nostalgia os tempos em
que as baterias duravam uma semana sem necessitar de carga. Também deveriam
saber que da mesma maneira se não lhes exigíssemos tanto, e apenas os utilizássemos
para fazer e receber chamadas e mandar esporadicamente uma SMS, as cargas das
baterias também durariam muito mais.
Actualmente , uma
bateria de 2400mAh oferece um tempo máximo em espera de 18 dias, superando
várias vezes a duração de apenas três ou
quatro anos, o “problema” é que agora o nosso telefone não está ali para esperar, mas sim para
responder às nossas necessidades durante 24h nos sete dias da semana.